Acajutiba
Acajutiba é um município que fica no leste do estado da Bahia, no Brasil. Sua população é de 14 762 habitantes e sua área é de 229 km².
Elevação: 179 m
Prefeito(a): Alexsandro Menezes de Freitas (PMDB); (2017–2020)
Municípios limítrofes: Esplanada, Aporá, Rio Real, Crisópolis
Aniversário: 28 de novembro
Clima: tropical
Fundação: 28 de novembro de 1952
Distância até a capital: 182 km
Fonte: Wikipédia.
História
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Estação Ferroviária de Acajutiba (Foto: http://www.cidade-brasil.com.br/foto-acajutiba.html) |
Com isso, nos arredores próximos à estação surgiu uma pequena feirinha localizada embaixo de um pé de caju. Essa pequena feira servia como ponto de encontro entre viajantes e garimpeiros que ali se dirigiam para compra, venda e troca de seus produtos.
O garimpo no Rio Itapicuru já se fazia, por esta ocasião. Alguma coisa de diamantes e ouro de aluvião que se achava no leito daquele rio, servia como base de troca, para o que se comerciava na feira. Animais de carga, galinhas, porcos, perus, carne, feijão, farinha de mandioca, coco seco, sal, querosene, aguardente e fumo eram as mercadorias mais procuradas. Em 1912, já o lugar contava com mais de 25 casas e casebres.
Em 1918, pela Lei Estadual 1 236, de 14 de maio de 1918, assinada pelo então governador Severino dos Santos Vieira, antigo político do Conde, o lugar deixou de ser povoação e foi elevada à categoria de vila. A vila tomou o nome emprestado do velho pé de caju sob o qual se deram as primeiras feiras, portanto Vila do cajueiro, município do Conde.
O garimpo no Rio Itapicuru já se fazia, por esta ocasião. Alguma coisa de diamantes e ouro de aluvião que se achava no leito daquele rio, servia como base de troca, para o que se comerciava na feira. Animais de carga, galinhas, porcos, perus, carne, feijão, farinha de mandioca, coco seco, sal, querosene, aguardente e fumo eram as mercadorias mais procuradas. Em 1912, já o lugar contava com mais de 25 casas e casebres.
Em 1918, pela Lei Estadual 1 236, de 14 de maio de 1918, assinada pelo então governador Severino dos Santos Vieira, antigo político do Conde, o lugar deixou de ser povoação e foi elevada à categoria de vila. A vila tomou o nome emprestado do velho pé de caju sob o qual se deram as primeiras feiras, portanto Vila do cajueiro, município do Conde.
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Igreja Católica Nossa Senhora das Candeias (Foto: http://www.cidade-brasil.com.br/foto-acajutiba.html) |
As décadas de 1920 e 1930 não trouxeram grandes transformações ao lugar além da construção da estação ferroviária. Neste tempo, já a Companhia Leste Brasileiro era a detentora do ramal.
Inaugurada em 1932, a estação marcou o Centro da cidade, o ponto de encontro, o lugar das cargas e descargas agora de toda a produção agropecuária tanto para as feiras de Alagoinhas e Salvador como para Sergipe.
Em 1937, o distrito de Cajueiro passou ao domínio do município de Esplanada, sendo o seu nome em virtude do Decreto Estadual 12 978, de 1 de junho de 1944, mudado para Acajutiba.
Ainda em 1950, quando distrito de Esplanada, o Cajueiro tinha uma população de 5 642 habitantes, sendo 2 790 homens e 2 852 mulheres; de acordo com o recenseamento de 1950, 32,40 por cento das pessoas em idade ativa (dez anos e mais) estavam ocupadas no ramo do trabalho autônomo.
Inaugurada em 1932, a estação marcou o Centro da cidade, o ponto de encontro, o lugar das cargas e descargas agora de toda a produção agropecuária tanto para as feiras de Alagoinhas e Salvador como para Sergipe.
Em 1937, o distrito de Cajueiro passou ao domínio do município de Esplanada, sendo o seu nome em virtude do Decreto Estadual 12 978, de 1 de junho de 1944, mudado para Acajutiba.
Ainda em 1950, quando distrito de Esplanada, o Cajueiro tinha uma população de 5 642 habitantes, sendo 2 790 homens e 2 852 mulheres; de acordo com o recenseamento de 1950, 32,40 por cento das pessoas em idade ativa (dez anos e mais) estavam ocupadas no ramo do trabalho autônomo.
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Marcha pra Jesus em Acajutiba (Foto: Elaborada pelo Autor) |
Nessa época, a atividade econômica era a produção agrícola, fruticultura, industrial, além do rebanho.
Na agricultura, figurava, em primeiro lugar, o feijão, com 1 200 000 cruzeiros, seguindo-se a produção de fava, milho, mandioca e amendoim.
A fruticultura também tinha grande influência econômica para o município, através da produção de laranja e coco, que atingia 225 000 cruzeiros, seguindo-se a produção de limão, com 200 000 cruzeiros e de banana, com 45 000 cruzeiros.
A produção industrial, em 1955, atingiu a cifra de 2 035 000 cruzeiros, destacando-se a produção de farinha de mandioca, com 1 000 000 de cruzeiros, seguindo-se produtos alimentares, aguardente e cerâmica (telhas e tijolos).
O rebanho pecuário era representado estimativamente pelos seguintes números: bovinos – 5 000, equinos – 2 000, asininos – 3 000, muares – quinhentos, suínos – 2 000, ovinos – 2 500 e caprinos – 1 500.
Na agricultura, figurava, em primeiro lugar, o feijão, com 1 200 000 cruzeiros, seguindo-se a produção de fava, milho, mandioca e amendoim.
A fruticultura também tinha grande influência econômica para o município, através da produção de laranja e coco, que atingia 225 000 cruzeiros, seguindo-se a produção de limão, com 200 000 cruzeiros e de banana, com 45 000 cruzeiros.
A produção industrial, em 1955, atingiu a cifra de 2 035 000 cruzeiros, destacando-se a produção de farinha de mandioca, com 1 000 000 de cruzeiros, seguindo-se produtos alimentares, aguardente e cerâmica (telhas e tijolos).
O rebanho pecuário era representado estimativamente pelos seguintes números: bovinos – 5 000, equinos – 2 000, asininos – 3 000, muares – quinhentos, suínos – 2 000, ovinos – 2 500 e caprinos – 1 500.
A emancipação de fato ocorreu em 28 de novembro de 1952, com a promulgação da Lei 505, assinada pelo então governador Regis Pacheco, que criava o município de Acajutiba, constituído de distrito único, com sede na vila de mesmo nome e desmembrado do município de Esplanada.
Com área de 229 quilômetros quadrados, faz divisa, ao norte, com os municípios de Crisópolis e Rio Real; ao sul, com o município de Esplanada; a leste, com o município de Rio Real e a oeste, com os municípios de Aporá e Esplanada.
Com área de 229 quilômetros quadrados, faz divisa, ao norte, com os municípios de Crisópolis e Rio Real; ao sul, com o município de Esplanada; a leste, com o município de Rio Real e a oeste, com os municípios de Aporá e Esplanada.
De acordo com o historiador belga Vincent van Houtte, o território que hoje pertence ao município Acajutiba serviu como base holandesa para reabastecimento e espionagem em tempos quando a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais mantinha colônias na região.
Para Van Houtte, que analisou documentos e correspondências secretas assinadas por Maurício de Nassau. A localização estratégica da região, perto da capital da colônia portuguesa na época, Salvador da Bahia, e próximo a uma bacia que permita a navegação fluvial no rio Itapicuru foram determinantes na fundação, em 1637, a base de reabastecimento, que depois evoluiu para uma pequena fortificação que ficou conhecido como Forte de Hoop, de acordo com van Houtte, em homenagem ao administrador e arquiteto Adrien de Hoop.
Com a crise na colônia e a queda do domínio holandês do Nordeste brasileiro, o forte caiu em desuso e foi abandonado. O que sobrou foi destruído por exploradores e bandeirantes entre os séculos XVIII e XIX, mas, de acordo com o historiador, ainda é possível ver alguns escombros perto das margens do rio Itapicuru, conhecido pelos holandeses da época como Rivier van Donkere heuvels, em português Rio dos Montes Negros, características físicas que se relacionam com aqueles encontrados no rio Bastião como é conhecido pela margem locais onde existiu a fortificação.
Para Van Houtte, que analisou documentos e correspondências secretas assinadas por Maurício de Nassau. A localização estratégica da região, perto da capital da colônia portuguesa na época, Salvador da Bahia, e próximo a uma bacia que permita a navegação fluvial no rio Itapicuru foram determinantes na fundação, em 1637, a base de reabastecimento, que depois evoluiu para uma pequena fortificação que ficou conhecido como Forte de Hoop, de acordo com van Houtte, em homenagem ao administrador e arquiteto Adrien de Hoop.
Com a crise na colônia e a queda do domínio holandês do Nordeste brasileiro, o forte caiu em desuso e foi abandonado. O que sobrou foi destruído por exploradores e bandeirantes entre os séculos XVIII e XIX, mas, de acordo com o historiador, ainda é possível ver alguns escombros perto das margens do rio Itapicuru, conhecido pelos holandeses da época como Rivier van Donkere heuvels, em português Rio dos Montes Negros, características físicas que se relacionam com aqueles encontrados no rio Bastião como é conhecido pela margem locais onde existiu a fortificação.
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Praça de Acajutiba (Foto: http://www.ferias.tur.br/fotogr/115782/pracadeacajutibapormanoellui/acajutiba/) |
Entrevista com a professora Maria Aguiar, moradora de Acajutiba há 50 anos
Vídeo elaborado pela irmã da autora do blog Eliene Edeltrudes.
Fonte do texto: https://pt.wikipedia.org/wiki/Acajutiba#Estrutura_de_defesa_durante_os_tempos_dos_Holandeses_no_Brasil.
Muito bom conhecer um pouco dessa cidade. É verdade dona Maria que pena que não tem universidade a população de Acajutiba só perde desse jeito.
ResponderExcluirInteressante as abordagens de como acontece o processo emancipatorio da cidade subivididos em etapas, outro dado que me chamou muita atençao foi a forte presenca e dominio mesmo que temporario do povo holandês na região.
ResponderExcluirAcajutiba é uma pequena cidade que tive o prazer de conhecer a 10 anos atrás...
ResponderExcluirA primeira vista fiquei deslumbrada com a feira rsrs , o comércio de Acajutiba é bem interessante...
Sempre que vou a Acajutiba para os feridos prolongados escuto as histórias de família e da cidade, do progresso e outras coisas que vieram mudando ao longo do tempo... Enfim, quem conhece Acajutiba quer voltar sempre que pode...
Parabéns sogra querida pelo seu blog, esta simplesmente perfeito, muito bem elaborado como imaginei que estaria, pois você é muito esforçada e sempre faz as coisas com capricho e dedicação total.
Os lugares onde moramos, principalmente na infância, ficam marcados em nós a vida inteira. Amei saber mais sobre a história da cidade onde cresci e onde meus pais ainda moram. Parabéns !!
ResponderExcluirParabéns Edel, acabei de conhecer Acajutiba pelo seu Blog e fiquei encantado. Adorei seu trabalho!
ResponderExcluirQue maravilha resgatar as memorias de nossa cidade natal, é como se voltássemos no tempo e vivenciarmos novamente nossa história de vida, quanto ao relato da Pró Maria Aguiar ela traz fatos relevantes que aconteceram e que ainda acontecem na cidade fazendo uma abordagem bastante significativa do contexto desse lindo lugar.
ResponderExcluirMuito bom saber mais um pouco sobre essa cidade tão amada e querida por muitos, parabéns Edel pelo seu blog, que por sinal está riquíssimo em detalhes.
ResponderExcluirEstar em Acajutiba sempre um prazer, ainda considero como um lugar tranquilo, quando penso em descanso é pra lá que vou, reencontrar familiares e amigos, que como todo bom acajutibense sabem acolher muito bem.
Quando me perguntam de onde sou, tenho o maior orgulho de responder que sou de Acajutiba, e não podia ser diferente.Como não amar a cidade que passei minha infância e boa parte da minha juventude.
Parabéns pela pesquisa! Muito enriquecedora. Não conhecia esta cidade que tanto tem histórias e grandes importâncias para o cenário do nosso estado. Deveriamos cada vez valorizar as historias das pequenas cidades, pois elas tem enotme importância para o crescimento da nossa capital e do estado. Mais uma vez parabena6
ResponderExcluirInteressante! Foi possível através do seu blog conhecer Acajutiba sem sair do lugar! Demonstra ser uma cidade aconchegante! :) Parabéns!!!
ResponderExcluirMuito proveitoso seu blog,através do seu relato sobre sua Cidade Natal Acajutiba, você mostrou o antes e o depois, enfocando as principais ruas,praças e toda uma infra estrutura que apesar de toda modernidade da Cidade não fez com que saísse da sua memória tudo vivido neste lugar.Um lugar tranqüilo apesar de alguns contratempo que hoje em dia está em todos lugares, mas não deixa de ser o lugar onde ficou as lembranças na sua vida de tudo e de todos que fizeram parte de seu convívio nesta Cidade.Parabéns foi tudo perfeito,na minha opinião melhor não poderia ser.Conheço essa Cidade e sempre que posso vou descansar e usufruir de tudo de bom que está Cidade nos oferece."Amamos Acajutiba'
ResponderExcluirparabens
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